sexta-feira, 29 de outubro de 2010

Não sei o que dizer

Tudo na vida é passageiro, até a própria vida é passageira, pois amanhã não sei se vou estar a escrever no meu blogue , por isso faço como a Joana uma vez me disse Digo tudo o que sinto a todas as pessoas que mais amo como se fosse o ultimo dia, porque um dia... Será! As fazes da nossa vida são passageiras, uns dias adoramos umas pessoas noutros só nos apetece atirar-lhes com uma bola de pastilha elástica gigante à testa! Essa é a matéria de que todos os jovens são feitos: corda , pois são resistentes às suas opiniões, mas moldáveis perante o mundo e a sua situação futura e actual. Como jovem tenho o direito de me expressar, de ter a minha liberdade, de me explicar, de me enganar, de me corrigir e outros elementos fundamentais e para onde vim, não posso mesmo fazer isso.

A Infelicidade num estado depressivo como um vulcão.

Quando algumas pessoas dizem que tem falta de dinheiro, e dizem que: "o dinheiro não trás felicidade, mas ajuda muito" eu fico parva a olhar para elas, porque não fazem a mínima ideia do tamanho dos cortes que as notas de 20 € me fazem no coração, tão profundos como as profundezas do pacífico... Para mim o dinheiro não passa de simples papel com cor distorcida que ofusca nos olhos dos mais pobres e escurece a alma dos mais ricos. Para mim é uma coisa básica e totalmente estúpida ao ponto de separar famílias, matar irmãos, roubar pessoas e encher os bolsos ao nosso governo. Coisas básicas que nunca levaram um pensamento crítico em cima! É falso, ilude e muito sujo, o dinheiro consegue fazer-me chorar, pois não me traz o meu avô, a minha avó, o meu outro avô e toda a minha família que já partiu.
Por causa disso , hoje encontro-me no meio de nenhures [literalmente], com a minha família desfeita, sujeitando-me a todo o tipo de agressões, desde a solidão até à melancolia, a minha vida tornou-se monótona, sem cor, básica e ridícula, sem eira nem beira...
O pior é que quando deito a cabeça na almofada, as saudades de tudo me vêem à cabeça, pois não tenho nada que me distraia e me ponha noutra dimensão, sou só eu , os cães lá fora a ladrarem, e escuro, muito, muito escuro, onde só cabem três elementos: Eu, o meu Sub-consciente e uma faca.

domingo, 24 de outubro de 2010

Talvez não seja tudo tão lindo

Quando nos apercebemos que gostamos de alguém e que o gostar, não é correspondido, tentamos fazer algo que mostre a essa pessoa o que sentimos, porém muitas vezes não temos força para isso, acabando por não ser-mos levados a sério. Mas não. Simplesmente não queremos meter-nos no meio das relações dos outros, mesmo sabendo que essas pessoas não se amam e só se magoam mutuamente a tentar salvar algo que já não tem ponta por onde pegar. Mas há pessoas cegas que olham , mas não vêem e preferem magoar um coração sem antes perguntarem se estão dentro dele. Ignoram e falam mal, mas isso não é desculpa usam desculpas esfarrapadas para apagar a culpa. Mesmo sabendo que um dia poderíamos ter alguma coisa, não quero. Estou farta de amar e não ser amada, farta de tentar mostrar ao mundo o que ele não quer ver. Não são simples e meras palavras, senão falava em vão, e falar em vão para mim é porcaria. Quando se fala abstracto é porque não se tem nada a dizer em concreto. É Triste ver que existem pobres almas sem o enriquecimento mental fundamentado pelo saber e pelo amar. Não amam nem nunca amaram e duvido que algum dia amarão. Um bonito verbo tornado negro para demonstrar todo o meu sentimento, ou a falta dele da parte de algumas pessoas.

sexta-feira, 22 de outubro de 2010

A definição de amor

Às vezes... Perguntamos pelo amor, pelo sentimento que todos querem sentir ou pelo que outros querem esconder... Todos o sentimos de uma maneira ou de outra... É inevitável... O amor ao pai , ao filho , ao marido, ao namorado, ao par de sapatos, ao que é belo, ao que não é, ao opaco e, por vezes ao transparente... Todos amamos algo ou alguma coisa pela qual não viveríamos da mesma maneira... Tento saber concretamente o que é o amor, mas descubro que de concreto não tem nada... Pois o amor é algo que não se vê, não se dá , não se compra, não se oferece num aniversário... E muito menos se vende! É precioso demais para tal... Simplesmente o amor VIVE-SE! Não são os grandes gestos, mas sim os pequenos momentos, que banais, mais tarde serão preciosos como ouro... Os sorrisos serão escassos, e a memória não guardará tudo o que deseja, resta-nos o coração para esse efeito. Para guardar o que é bom demais para ser guardado num lugar com tanto concretismo onde dois mais dois são quatro e não cinco... A cabeça. Uma lógica milimétrica onde tudo bate certo e à mínima falha faz reset e fica a zeros, o coração não é assim. Não tem um botão de reset nem se apaga com facilidade, deste modo, é nos mais difícil de esquecer o amor, porque o coração não deixa, mesmo que a cabeça esteja todos os dias em guerra tentando fazê-lo ver a razão, abrindo-lhe os olhos de maneira a apagar aquele amor, que por vezes, só nos pode fazer mal, mas o coração não vive pela razão, mas sim pelo amor.
Um sentimento tão abundante que é capaz de afogar olhos e fazer entrelaçar vidas para sempre. Apagar alguém do coração é muito mais difícil do que muitos pensam que é.

Os erros que passam à transparência.

Porque tanta gente faz mal? Porque ainda há pessoas que mesmo assim, são cegas ao ponto de voltar sempre para junto das que só lhe fazem mal. A Humanidade está cheia de grandes defeitos e de grandes virtudes, mas porque tentam ver as virtudes mesmo quando o que se é mostrado são os defeitos? Porque se rema em frente sabendo que não vai sair do sitio? Porque quando tentamos segurar o barco ele quer virar como se fosse por gozo ou por falta de algo para fazer? Hoje não vai acontecer, não irei permitir, irei corrigir os erros que a Humanidade fez. Irei também mostrar-lhe que há um mundo para além da caverna e que nem tudo o que a Humanidade mostra é o que se vê. Simplesmente ninguém entende , podem pensar que são simples palavras, mas para mim, não! É um pequeno pedaço de mim e da minha teoria. O poder não está em quem o possui, mas sim em quem o compreende.