sexta-feira, 22 de outubro de 2010

A definição de amor

Às vezes... Perguntamos pelo amor, pelo sentimento que todos querem sentir ou pelo que outros querem esconder... Todos o sentimos de uma maneira ou de outra... É inevitável... O amor ao pai , ao filho , ao marido, ao namorado, ao par de sapatos, ao que é belo, ao que não é, ao opaco e, por vezes ao transparente... Todos amamos algo ou alguma coisa pela qual não viveríamos da mesma maneira... Tento saber concretamente o que é o amor, mas descubro que de concreto não tem nada... Pois o amor é algo que não se vê, não se dá , não se compra, não se oferece num aniversário... E muito menos se vende! É precioso demais para tal... Simplesmente o amor VIVE-SE! Não são os grandes gestos, mas sim os pequenos momentos, que banais, mais tarde serão preciosos como ouro... Os sorrisos serão escassos, e a memória não guardará tudo o que deseja, resta-nos o coração para esse efeito. Para guardar o que é bom demais para ser guardado num lugar com tanto concretismo onde dois mais dois são quatro e não cinco... A cabeça. Uma lógica milimétrica onde tudo bate certo e à mínima falha faz reset e fica a zeros, o coração não é assim. Não tem um botão de reset nem se apaga com facilidade, deste modo, é nos mais difícil de esquecer o amor, porque o coração não deixa, mesmo que a cabeça esteja todos os dias em guerra tentando fazê-lo ver a razão, abrindo-lhe os olhos de maneira a apagar aquele amor, que por vezes, só nos pode fazer mal, mas o coração não vive pela razão, mas sim pelo amor.
Um sentimento tão abundante que é capaz de afogar olhos e fazer entrelaçar vidas para sempre. Apagar alguém do coração é muito mais difícil do que muitos pensam que é.

1 comentário:

  1. sempre pensei que achasses o amor uma coisa cerebral, a qual pudessemos controlar. mas tens total razão em tudo o que escreveste aqui :) beijo, ph3

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